Doha, Qatar
Nosso associado David Borensztajn continua em sua missão de conhecer o mundo e enviar as fotos para a ALEX. Veja mais algumas:
O que fazem os alexanos no mundo do Xadrez
Nosso associado David Borensztajn continua em sua missão de conhecer o mundo e enviar as fotos para a ALEX. Veja mais algumas:
O alexano Mestre Fide Hilton Rios sagrou-se campeão do Festival Cidade Imperial!
O torneio foi jogado na aprazível cidade de Petrópolis neste final de semana.
Em um torneio de 6 rodadas, Hilton Rios chegou à última rodada gabaritando o placar, com 5 pontos dentre os 5 possíveis. O empate na última rodada lhe conferiu o título com meio ponto de vantagem sobre os adversários.
Mais uma prova de que o xadrez de alto nível que jogava está retornando de forma consistente.
blanco
MN David Borensztajn
Pela primeira vez em mais de 50 anos de xadrez fui ao Clube de Xadrez de São Paulo! Embora já tenha jogado em várias partes do Brasil e do exterior jamais havia tido a oportunidade de conhecer – e jogar – naquela agremiação.
O clube fica no centro, perto da Praça da República, bem servido de metrô e com 2 andares constando de enormes salões para jogos, bem como uma cantina.
Foi muito boa a participação no Campeonato Brasileiro Amador, versão 2014, com jogadores de vários Estados e, como grata surpresa, muitas crianças e forte participação feminina. Além disso houve a participação de dois deficientes visuais que cumpriram ótima performance.
A competição se deu durante o Carnaval, de 1 a 4 de março de 2014, com 7 rodadas e uma premiação especial, não só em espécie e troféus mas também o patrocínio para os dois melhores colocados (abaixo de 2000 ELO) irem ao Mundial Amador que será em Cingapura.
A organização foi impecável com um grande contingente de árbitros, mas não houve qualquer ocorrência grave que merecesse a intervenção dos mesmos. O árbitro principal, AI Mauro Amaral, levou o torneio dentro das normas corretas, com os horários sendo respeitados à moda suíça (ou alemã, como queiram) e a imediata publicação das partidas no site Xadrez Total.
A cantina funcionou a contento, com café, água, refrigerantes e salgados além de haver no local uma bancada com livros excelentes e atuais (a maioria já em português) e venda de material de xadrez.
A participação dos jogadores do Rio de Janeiro foi mínima, contando, na verdade, com apenas dois jogadores, ambos da ALEX, este que faz o relato e a Marcela Dias.
O torneio foi prestigiado pela visita de inúmeros Grandes Mestres e Mestres Internacionais, podendo-se citar GM Everardo Matsuura, GM Gilberto Milos (!!), MI Herman Claudius, MI Alexandro Sorin Segal e vários fortes jogadores de São Paulo.
Enfim, foi um torneio ótimo e pude constatar que o nível dos jogadores com rating abaixo de 2000 pontos está aumentando.
Veja o álbum de fotos do torneio.
Todos os dados do torneio no Chess-Results
Encerrou-se neste final de semana o Campeonato Carioca Absoluto.
Organizado pela Federação de Xadrez do Rio de Janeiro – FEXERJ – e realizado nas confortáveis dependências do Tijuca Tês Clube, o evento foi vencido pelo Mestre Fide Ricardo Teixeira, afiliado ao clube anfitrião. Com isso, Teixeira conquistou seu quinto título de Campeão Carioca. Em segundo lugar ficou Luiz Antônio Manzi também do clube anfitrião. Em terceiro, o veterano Márcio Baeta, do Clube de Xadrez Guanabara.
Oito alexanos participaram da prova, destacando-se o Mestre Fide Alberto Mascarenhas, que conquistou o quinto lugar e o enxadrista Antônio Pádua Pinto Neto, na nona classificação. Além deles, também participaram o Mestre Fide Hilton Rios (10º lugar), Nei Jorge Rodrigues (12º lugar), além do Mestre Nacional David Borensztajn e dos enxadristas Hermann Mateo Mathow, Marcos Diaz e João Luiz Montezuma Borges.
A tabela abaixo resume a atuação enxadrística dos alexanos no evento:
Classificação | Título | Nome | Pontos | Rating | Performance |
5 | FM | Alberto Mascarenhas | 4,5 | 2212 | 2119 |
9 | Antonio Pádua Neto | 3,5 | 1913 | 2043 | |
10 | FM | Hilton Rios | 3,5 | 2214 | 1960 |
12 | Nei Jorge Rodrigues | 3,5 | 2054 | 2034 | |
27 | NM | David Borensztajn | 2,5 | 1907 | 1810 |
30 | Hermann Mathow | 2,5 | 1784 | 1676 | |
41 | Marcos Diaz | 1,5 | 1708 | 1617 | |
42 | João Luiz Montezuma | 1,5 | 1435 | 1320 |
Tendo obtido no mínimo 50% do total de pontos em disputa no torneio + 0,5 pontos, Mascarenhas, Pádua, Hilton e Nei classificaram-se para o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro.
De uma forma geral, podemos dizer que, mais uma vez, a esquadra Preto e Abóbora marcou sua presença em um evento de nossa Federação. Dos 45 enxadristas que competiram no torneio, oito eram federados pelo nosso Clube!
Terminada a primeira prova do calendário 2014 da Federação, o Campeonato Estadual Popular de Verão de 2014, damos os parabéns ao associado Frederico Argolo por ter alcançado a melhor posição entre os enxadristas da Classe “C” que disputaram o fortíssimo torneio.
O MF Hilton Rios também merece nossas loas pela excelente campanha com 5 vitórias e 1 derrota, o que lhe garantiu a quarta colocação.
Mais uma vez os alexanos estivemos em grande número neste torneio e fomos 10% do total de participantes: Álvaro Frota, Paulo Cabral, Marcos Diaz, José Claide, Marcela Dias e Antônio Pádua completaram a caravana preto-abóbora.
Em idos tempos, um dinâmico Alexano batizou de Trovão os torneios Blitz jogados na ALEX, os quais, naquela época, eram também chamados de “Relâmpago“.
Essa pessoa chama-se Hélio Ricardo Soutinho Peixoto, e não era visto há décadas, por ter-se mudado para outro Estado. Ficamos felizes de reencontrá-lo no Torneio Popular de Verão, realizado no último fim de semana (dias 8 e 9 de fevereiro), aproveitando para jogar enquanto curte férias. Todo o nosso carinho para este amigo, e volte sempre que puder!
Veja o álbum de fotos do torneio
North American Open
Las Vegas – Estados Unidos
26 a 29 de dezembro de 2013
Por MN David Borensztajn
Mais uma vez fui jogar nos Estados Unidos, dessa vez no Hotel Bally’s em Las Vegas,cidade onde havia jogado no mês de junho o National Open, do qual já havia participado diversas vezes na década de 90.
Confesso que jamais vi tamanha desorganização e descumprimento das regras da FIDE!
Para começar o emparceiramento era publicado num andar acima do salão de jogos, que, diga-se de passagem era enorme e serve como salão de grandes conferências, o que obrigava os jogadores a descerem de elevador para o local dos jogos.Nada demais se não houvesse mais de 500 jogadores e 6 elevadores , o que causava enorme congestionamento na hora de se descer para achar a sua mesa, arrumar o material e começar a jogar. As partidas não começavam todas na mesma hora por causa disso, o que colaborou com a bagunça.
As rodadas, marcadas para os esdrúxulos horários de 12 e 17 horas jamais começaram na hora e em duas rodadas houve mudança no emparceiramento de algumas seções assim que se iniciaram as partidas! Os tabuleiros digitais, que serviam para as primeiras mesas não funcionavam o tempo todo e quem quisesse acompanhar os líderes do Open teve problema em ver o andamento, já que havia uma barreira separando os espectadores.
Contrariando as regras da FIDE vários jogadores usaram planilhas eletrônicas e nas seções em que não contavam rating foi até permitido o uso de fones de ouvido, o que, convenhamos, é um absurdo total.
Os relógios eram colocados aleatoriamente, sem estarem todos virados para uma fácil visualização dos árbitros que, na verdade, eram chamados de “directors” (diretores) e havia muito poucos para tanta gente.
O tempo de partida, ao contrário do que estamos acostumados, era de 2 horas para 40 lances + meia hora para o final, com atraso de 10 segundos para cada lance (delay), ou seja, o relógio só começava a marcar após 10 segundos, e não havia, portanto, incremento ou aumento do tempo de reflexão.
O desrespeito foi tamanho que na última rodada meu adversário se recusou a dar o seu nome e não anotou o meu na planilha (que, segundo as regras da FIDE não pertence ao jogador, mas sim à direção do torneio). Insisti e lhe entreguei a planilha para que escrevesse o nome. O sujeito fez 3 tracinhos e disse-me que era assim que assinava. Eu retruquei e disse que não queria a assinatura, mas sim o nome que seria colocado na súmula. Fui a um dos árbitros a resposta que obtive foi a de que “não havia problema algum no caso“…Tive, então, de fazer um percurso até o emparceiramento para saber com quem jogava. Além disso, o meu adversário teimava em colocar as peças entre duas casas, obrigando-me a arrumar tudo a praticamente cada lance.E como se não bastasse a molecagem ele não anotava os lances 2 a 2, como manda a regra. Reclamei novamente a um dos árbitros o que de certa forma obrigou o sujeito a anotar. Mas a partida demorou mais de 60 lances e a súmula se esgotou.Peguei outra mas ele não, e continuou a fazer rabiscos na mesma súmula e, novamente, o árbitro disse que “não era nada demais”…
Os jogadores que esperavam o adversário, que afinal não comparecia, tinham de esperar uma hora, como é quase usual em torneios, MAS quem não tinha relógio teve de esperar duas horas para vencer por default (WO).A organização (?) não fornecia material e quem não o tivesse que se desse ao trabalho de comprar peças, tabuleiro e relógio na excelente loja que ficava no terceiro andar, justamente onde se publicava o emparceiramento. Coincidência? Devo dizer que foi a melhor loja de torneios que já vi com livros usados, novos, últimos lançamentos, peças maravilhosas, souvenirs, camisetas e muitas outras coisas.
Não houve tampouco divulgação pelo Chess Results e os resultados não foram enviados à FIDE para a publicação do novo rating da lista de janeiro de 2014, muito embora o torneio tivesse terminado no dia 29 de dezembro. Talvez as festividades do ano novo tenham atrapalhado, não sei.
Outros eventos aconteceram também, como palestras de Irina Krush e um torneio de blitz.
Após o torneio indaguei do organizador (?) a razão de tudo aquilo e a resposta foi a de que a Federação Norte-americana não aceita certas regras da FIDE em razão de não apoiarem o atual presidente e ponto final.
Acho interessante, no entanto, a modalidade de se emparceirar os jogadores por seções de rating, e enquanto acontecia o Open propriamente dito, com jogadores como Yermolinsky, Gurevich, Ehlvest, Shankland (a nova revelação americana) e o vencedor Kacheishvili, havia seções sub 2300 (que joguei),sub 2100, etc.Cada seção teve seu respectivo premio (o da seção sub 2300 levou mais de 6 mil dólares em premio, mais do que o vencedor do Open que teve de dividir o premio com outros que se classificaram em primeiro lugar (houve o critério de desempate para a entrega da taça).
Ganhei uns pontinhos de rating e terminei em classificação melhor do que a que havia iniciado a competição, muito embora não tenha jogado bem, o que faz parte das minhas atuações nos últimos tempos, desde que voltei a jogar há cerca de 4 anos, após ficar afastado por longos anos das competições.
Apesar de tudo isso, valeu a experiência de jogar mais uma vez no exterior, reencontrando amigos, conhecendo outros.Falando nisso reencontrei um jogador com quem havia jogado para passar o tempo num navio de cruzeiro há 3 anos atrás e foi bom ver que o xadrez proporciona essas coisas, fazendo jus ao lema Gens una Sumus.Muito jogadores vieram de várias partes do mundo, inclusive outro brasileiro, Daniel Farah de São Paulo que, igualmente,teve desempenho discreto.
Para quem costuma criticar os torneios realizados no Brasil fica o relato de quem já jogou em vários eventos internacionais em várias partes do mundo, mostrando que apesar de um premio altíssimo, cerca de 120 mil dólares no total, com uma inscrição de mais de 200 dólares (com desconto para seniors, o que começou a ser empregado por aqui), a desorganização pode imperar, mesmo que no chamado primeiro mundo.
Veja o álbum de fotos do torneio.
Opatija – Croácia – Novembro de 2013.
MN David Borensztajn
Pela segunda vez fui jogar na belíssima cidade de Opatija,na Croácia, o XXIII Mundial de Seniores hoje uma das prioridades da FIDE que, inclusive,vai realizar o campeonato mundial de seniores por equipes, provavelmente já no ano de 2014. Em 2011 eu já havia jogado no mesmo lugar, o XXI Campeonato. Como sempre, em eventos dessa magnitude, a organização pensou em tudo, ou quase tudo, pois o único senão foi a falta de café para os jogadores, mas providenciou traslado na ida e na volta do aeroporto de Zagreb ou até mesmo para Trieste (Itália) para os que por lá se deslocaram. As diárias dos hotéis foram acessíveis e davam aos jogadores a possibilidade de fazer as três refeições diárias incluídas no preço.
O campeonato foi realizado no Tamaris Congress Center, em frente ao principal hotel oferecido aos jogadores da cadeia Millenium. O Brasil foi representado pelo MI Herman Claudius Van Riemsdijk, atual campeão brasileiro da modalidade, MI Francisco Trois, MN Márcio Baeta, pelo novato Luis Carlos Iberé, além deste que escreve. De se ressaltar que o MI Herman Cláudius foi agraciado com um prêmio por ter sido o 10º colocado.
O campeonato contou com mais de 200 jogadores, de 42 países diferentes, e na mesma oportunidade transcorreu o mundial feminino, com a presença, uma vez mais, da lenda viva Nana Gaprindashvilli que não conseguiu mais do que um terceiro lugar. O torneio feminino foi vencido por uma representante do Kazaquistão a MF Yelena Ankudinova.
A Croácia, destino turístico que cada vez atrai mais brasileiros, tem um litoral belíssimo,ás margens do Mar Adriático e se notabiliza pela cor cristalina de suas águas. Lamentavelmente, em especial para os que lá foram pela primeira vez, o tempo não ajudou, pois uma tormenta vinda da Itália fez com que chovesse quase todos os dias, mas que não atrapalhou caminhadas matinais pelo calçadão de alguns quilômetros que margeia a cidade. O campeonato teve onze rodadas, e um dia de descanso, quando foi oferecido aos participantes um passeio até as cidades de Pula e Rovinj. Pula tem uma das mais conservadas arenas romanas onde, no passado distante, combatiam gladiadores.
Nomes famosos do xadrez, hoje sessentões ou mais, como Balashov, Cebalo, Suba, o mais uma vez vencedor, Anatoly Vaisser (representando a França) com 8,5 pontos, invicto, Pritchett, Kupreichik, Hulak e tantos outros, mostraram que apesar da idade ainda jogam muitíssimo bem.
Durante a competição foi realizado um torneio de blitz com prêmios e um torneio blitz exclusivamente feminino.
Uma curiosidade foi a presença de uma equipe da Universidade de New Orleans, que estava realizando um documentário sobre o jogador norte-americano Jude Acers, figura folclórica naquela cidade, pois joga no meio da rua e ensina xadrez a quem estiver passando. Outro detalhe foi a produção de um DVD com várias entrevistas de jogadores de diversas partes, e fui escolhido como o “representante” da América do Sul, externando o que pensava do país e de sua gente.
Além de tudo isso, a abertura do evento contou com uma dupla de cantores líricos croatas que entoaram o Hino Nacional da Croácia, e a presença do Ministro dos Esportes e Educação,sendo que no encerramento uma cantora de prestígio veio abrilhantar a festa e o coquetel oferecido a todos.
O clube de xadrez da cidade vizinha de Rijeka, segundo maior porto da Croácia, foi um dos patrocinadores e organizadores do campeonato, sendo o seu presidente, o MI Boris Golubovic, o diretor geral do campeonato. Um representante da FIDE igualmente esteve presente, além de autoridades locais. Esse clube realiza permanentemente torneios e campeonatos de grande importância na Europa, incentivando a prática do xadrez.
O que se aprende nestes eventos é como se pode organizar algo grandioso, de difícil logística,pois há jogadores que chegam antes, como o meu caso e de Tróis e Baeta, jogadores que chegam no dia da inscrição final e no momento da partida, em que foram disponibilizados vários ônibus, com horários diferenciados em razão dos voos de cada um.
Material de xadrez também não faltou e havia jogos de peças oficiais, tabuleiros, relógios digitais,souvenires, bonés e camisas com o logo do campeonato.
A atuação dos brasileiros foi boa, especialmente, como disse, do MI Herman Claudius e também do MI Francisco Trois, bem como de Márcio Baeta. Eu tive atuação discreta, pois era um dos últimos no ranking inicial, tendo finalizado algumas posições acima da qual iniciei.
A idade, portanto, não é empecilho para se jogar, especialmente com uma rodada por dia, e coisa interessante foi ver que as antigas gerações preparam-se com computadores, bases de dados etc para enfrentar o próximo adversário. Um dos meus oponentes chegou a verificar a curva estatística do meu rating!
Todas as partidas foram publicadas no site do clube Rijeka bem como no The Week in Chess,e muitas fotos lá publicadas.
Para os que ainda não atingiram a idade mínima para a categoria sênior, a FIDE criou uma nova categoria, ainda não muito bem definida, que eu saiba, mas que será para jogadores com idade madura, mas não tanto.
Enfim, ter a oportunidade de participar de um campeonato desses, com lendas vivas do xadrez lado a lado, é algo emocionante e que vale a pena ser vivido. Novas amizades, reencontros e muita diversão além das renhidas partidas.
No próximo ano, 2014, o campeonato será realizado na Grécia e quem puder não deve deixar a oportunidade passar, pois vale a pena, independentemente do resultado.
Veja o álbum de fotos do torneio!
A armada alexana, como não poderia deixar de ser, estava amplamente representada no Campeonato Popular de Natal, torneio de encerramento de ano.
Parabenizamos o sócio José Cláide pela conquista do 4º lugar na Classe “C”.
Na tarde de hoje, a FEXERJ realizou o Campeonato Estadual Interclubes de Xadrez Rápido.
A ALEX foi representada por equipe composta pelos MF Hilton Rios, José Blanco, Marcos Diaz e José Claide.
Doze equipes disputaram o torneio pelo sistema suíço em 5 rodadas. O controle de tempo foi de 15 minutos para cada jogador mais 6 segundos de bônus por lance.
A equipe alexana disputou aguerridamente a competição e poderia ter alcançado o título, no desempate, não fosse a derrota para o forte time do Clube Municipal. Ainda assim ficamos com a Medalha de Bronze na classificação geral.
O MF Hilton Rios no primeiro tabuleiro e Blanco, no segundo, foram Medalha de Prata. José Claide foi Medalha de Bronze no quarto tabuleiro.
O Mestre FIDE Hilton Rios, com impressionantes sete pontos em oito possíveis, foi consagrado como o melhor primeiro tabuleiro do Estadual de Blitz por Equipes da FEXERJ, jogado neste último sábado.
Jogando na equipa da ALEX, Hilton Rios teve uma performance maiúscula, equilibrada e com um Xadrez elegante.
Parabéns ao alexano por aumentar ainda mais seu currículo enxadrístico.
E parabéns igualmente ao José Blanco, que foi medalha prata no segundo tabuleiro.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) concede, anualmente, o prêmio Machado de Assis.
Neste ano, quem conquistou esse prêmio foi o alexano David França Mendes pelo roteiro de Corações Sujos, filme brasileiro de 2011 dirigido por Vicente Amorim, baseado no livro de mesmo nome de Fernando Morais.
“O tratado de rendição assinado pelo imperador japonês Hirohito ao general americano Douglas MacArthur marcou o fim da Segunda Guerra Mundial. Entretanto, no Brasil o anúncio não marcou o fim do período de violência. Os imigrantes japoneses que viviam no interior do estado de São Paulo, formando a maior colônia do país fora do Japão, se dividiram em dois grupos. Os que acreditavam na notícia eram chamados de traidores da pátria, apelidados de “corações sujos”, e perseguidos por aqueles que endeusavam o imperador e ainda acreditavam na vitória do Japão. É neste contexto que vive Takahashi (Tsuyoshi Ihara), dono de uma pequena loja de fotografia e casado com Miyuki (Takako Tokiwa), uma professora primária. Incitado pelo coronel Watanabe (Eiji Okuda), ele se torna o vingador daqueles que pregam a supremacia japonesa e passa a atacar todos aqueles que não acreditam que o país foi derrotado na guerra.”